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Israel repreende embaixadores de países europeus que decidiram reconhecer estado palestino

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Num movimento acordado entre as lideranças de seus países, Irlanda, Espanha e Noruega anunciaram que vão passar a reconhecer o estado palestino a partir do próximo dia 28 de maio. Israel condenou o anúncio e convocou os embaixadores das três nações para consultas.

Henry Galsky, correspondente da RFI em Israel

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se posicionou prontamente dizendo que "80% dos palestinos na Judeia e na Samária (Cisjordânia) apoiam o terrível massacre de 7 de outubro. Este mal não deve receber um estado. Este será um estado terrorista".

A decisão da Espanha, Irlanda e Noruega é uma desgraça, mas não é o produto de uma crise, mas de um fracasso político sem precedentes”, disse Yair Lapid, líder da oposição, fazendo uma crítica também ao governo liderado por Netanyahu.

O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocou de volta a Jerusalém os três embaixadores israelenses nesses países para consultas.

“A Irlanda, a Noruega e a Espanha pretendem mandar uma mensagem aos palestinos e ao mundo todo: o terror recompensa”, disse Katz. O ministro considera a decisão diplomática um "prêmio" ao Hamas e ao Irã. Este também tem sido o posicionamento mais amplo do governo de Israel.

Num gesto questionado por diplomatas israelenses experientes, Katz decidiu chamar a Jerusalém os embaixadores dos três países para assistirem a um vídeo que tem causado grande repercussão em Israel e que mostra o sequestro de cinco jovens soldadas no dia 7 de outubro. Nos pouco mais de três minutos de duração, as moças aparecem ensanguentadas enquanto são ofendidas e agredidas por membros do Hamas. Um deles aponta para as cinco e as descreve como "as sionistas que serão engravidadas".

Nesta quinta-feira (23), no Ministério das Relações Exteriores, os embaixadores de Irlanda, Espanha e Noruega viram o vídeo. Depois foram repreendidos por membros sêniores do corpo diplomático israelense.

Jornalistas foram convidados a registrar o momento. Ao sair, Ana Sálomon Pérez, a embaixadora da Espanha em Israel, falou com a imprensa: "O vídeo foi chocante, inconcebível. A Espanha é amiga de Israel", declarou.

As imagens foram mostradas ao público a partir da autorização dos pais das soldadas. O objetivo era mobilizar a sociedade israelense a pressionar as próprias autoridades do país a retomar o processo de negociações que, neste momento, não apresenta qualquer desenvolvimento. Duas fontes - uma do governo e outra do Fórum de Familiares dos Reféns - confirmaram à RFI que a decisão dos pais das soldadas não teve qualquer relação com o reconhecimento do estado palestino por Irlanda, Espanha e Noruega.

Repercussões entre os palestinos

No momento, a decisão tem caráter mais simbólico. Mas são três países europeus importantes, três democracias ocidentais. Segundo analistas, o gesto pode levar outros países a seguir pelo mesmo caminho. Dos 193 países-membros da ONU, 146 já reconhecem o estado palestino, mas o número ainda é reduzido entre os europeus; dos 27 estados que fazem parte da União Europeia (UE), apenas sete reconhecem a Palestina.

Em relação à resposta oficial entre as lideranças palestinas, é preciso contextualizar a situação política. Até os ataques de 7 de outubro e o início da guerra, o Hamas era o governo absoluto na Faixa de Gaza, território onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas. Estados Unidos e União Europeia, por exemplo, consideram o Hamas um grupo terrorista.

O governo palestino reconhecido pela comunidade internacional é o da Autoridade Palestina (AP), que controla cerca de 40% da Cisjordânia, território onde vivem 3,2 milhões de palestinos.

Em nota, o presidente da AP, Mahmoud Abbas, respondeu que a decisão valida "o direito do povo palestino à autodeterminação" e apoia os esforços para alcançar uma solução de dois estados (Israel e Palestina).

O Hamas busca estabelecer um estado palestino no lugar de Israel, uma visão rejeitada pela comunidade internacional. O grupo apelou a outros países para seguirem o exemplo de Irlanda, Espanha e Noruega de modo a "reconhecer os nossos legítimos direitos nacionais, apoiar a luta do nosso povo pela libertação e independência e acabar com a ocupação sionista da nossa terra".

Em Gaza, situação de saúde se deteriora

Até o momento, mais de 950 mil pessoas já deixaram Rafah, segundo a ONU, cidade que está no foco da campanha militar israelense. O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, disse que os serviços de inteligência têm informação de que o Hamas mantém reféns israelenses na cidade.

"É por isso que nossas forças estão operando em Rafah. Estamos fazendo isso de forma direcionada e precisa", disse.

Ao mesmo tempo, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou para a deterioração dos serviços de saúde em Gaza, indicando que apenas 12 dos 36 hospitais estão funcionando parcialmente na região atingida pelo conflito.

Mesmo com hospitais de campanha adicionais erguidos, não há infraestruturas de saúde suficientes para lidar com dezenas de milhares de feridos na guerra.

A oficial de Assuntos Humanitários do OCHA em Gaza, Yasmina Guerda, disse que o "sistema de saúde está de joelhos".

Segundo Guerda, há ataques constantes contra instalações de saúde, em violação ao direito humanitário internacional.

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Num movimento acordado entre as lideranças de seus países, Irlanda, Espanha e Noruega anunciaram que vão passar a reconhecer o estado palestino a partir do próximo dia 28 de maio. Israel condenou o anúncio e convocou os embaixadores das três nações para consultas.

Henry Galsky, correspondente da RFI em Israel

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se posicionou prontamente dizendo que "80% dos palestinos na Judeia e na Samária (Cisjordânia) apoiam o terrível massacre de 7 de outubro. Este mal não deve receber um estado. Este será um estado terrorista".

A decisão da Espanha, Irlanda e Noruega é uma desgraça, mas não é o produto de uma crise, mas de um fracasso político sem precedentes”, disse Yair Lapid, líder da oposição, fazendo uma crítica também ao governo liderado por Netanyahu.

O ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, convocou de volta a Jerusalém os três embaixadores israelenses nesses países para consultas.

“A Irlanda, a Noruega e a Espanha pretendem mandar uma mensagem aos palestinos e ao mundo todo: o terror recompensa”, disse Katz. O ministro considera a decisão diplomática um "prêmio" ao Hamas e ao Irã. Este também tem sido o posicionamento mais amplo do governo de Israel.

Num gesto questionado por diplomatas israelenses experientes, Katz decidiu chamar a Jerusalém os embaixadores dos três países para assistirem a um vídeo que tem causado grande repercussão em Israel e que mostra o sequestro de cinco jovens soldadas no dia 7 de outubro. Nos pouco mais de três minutos de duração, as moças aparecem ensanguentadas enquanto são ofendidas e agredidas por membros do Hamas. Um deles aponta para as cinco e as descreve como "as sionistas que serão engravidadas".

Nesta quinta-feira (23), no Ministério das Relações Exteriores, os embaixadores de Irlanda, Espanha e Noruega viram o vídeo. Depois foram repreendidos por membros sêniores do corpo diplomático israelense.

Jornalistas foram convidados a registrar o momento. Ao sair, Ana Sálomon Pérez, a embaixadora da Espanha em Israel, falou com a imprensa: "O vídeo foi chocante, inconcebível. A Espanha é amiga de Israel", declarou.

As imagens foram mostradas ao público a partir da autorização dos pais das soldadas. O objetivo era mobilizar a sociedade israelense a pressionar as próprias autoridades do país a retomar o processo de negociações que, neste momento, não apresenta qualquer desenvolvimento. Duas fontes - uma do governo e outra do Fórum de Familiares dos Reféns - confirmaram à RFI que a decisão dos pais das soldadas não teve qualquer relação com o reconhecimento do estado palestino por Irlanda, Espanha e Noruega.

Repercussões entre os palestinos

No momento, a decisão tem caráter mais simbólico. Mas são três países europeus importantes, três democracias ocidentais. Segundo analistas, o gesto pode levar outros países a seguir pelo mesmo caminho. Dos 193 países-membros da ONU, 146 já reconhecem o estado palestino, mas o número ainda é reduzido entre os europeus; dos 27 estados que fazem parte da União Europeia (UE), apenas sete reconhecem a Palestina.

Em relação à resposta oficial entre as lideranças palestinas, é preciso contextualizar a situação política. Até os ataques de 7 de outubro e o início da guerra, o Hamas era o governo absoluto na Faixa de Gaza, território onde vivem cerca de 2,3 milhões de pessoas. Estados Unidos e União Europeia, por exemplo, consideram o Hamas um grupo terrorista.

O governo palestino reconhecido pela comunidade internacional é o da Autoridade Palestina (AP), que controla cerca de 40% da Cisjordânia, território onde vivem 3,2 milhões de palestinos.

Em nota, o presidente da AP, Mahmoud Abbas, respondeu que a decisão valida "o direito do povo palestino à autodeterminação" e apoia os esforços para alcançar uma solução de dois estados (Israel e Palestina).

O Hamas busca estabelecer um estado palestino no lugar de Israel, uma visão rejeitada pela comunidade internacional. O grupo apelou a outros países para seguirem o exemplo de Irlanda, Espanha e Noruega de modo a "reconhecer os nossos legítimos direitos nacionais, apoiar a luta do nosso povo pela libertação e independência e acabar com a ocupação sionista da nossa terra".

Em Gaza, situação de saúde se deteriora

Até o momento, mais de 950 mil pessoas já deixaram Rafah, segundo a ONU, cidade que está no foco da campanha militar israelense. O porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, disse que os serviços de inteligência têm informação de que o Hamas mantém reféns israelenses na cidade.

"É por isso que nossas forças estão operando em Rafah. Estamos fazendo isso de forma direcionada e precisa", disse.

Ao mesmo tempo, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) alertou para a deterioração dos serviços de saúde em Gaza, indicando que apenas 12 dos 36 hospitais estão funcionando parcialmente na região atingida pelo conflito.

Mesmo com hospitais de campanha adicionais erguidos, não há infraestruturas de saúde suficientes para lidar com dezenas de milhares de feridos na guerra.

A oficial de Assuntos Humanitários do OCHA em Gaza, Yasmina Guerda, disse que o "sistema de saúde está de joelhos".

Segundo Guerda, há ataques constantes contra instalações de saúde, em violação ao direito humanitário internacional.

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