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Debate polarizado sobre imigração deve influenciar o voto nas eleições europeias

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Perseguição política, conflito e pobreza têm forçado milhões de pessoas a fugir para a Europa nas últimas décadas. Esse fenômeno faz da imigração um dos temas centrais nas eleições europeias, que serão realizadas entre 6 e 9 de junho. Metade dos europeus reprova a política migratória da União Europeia e exige controles mais rígidos nas fronteiras.

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A migração é tão antiga quanto a própria humanidade. Ao longo da história, as pessoas migraram em busca de vidas melhores, para fugir de conflitos ou simplesmente buscar novas oportunidades.

A estabilidade financeira da Europa tem atraído há décadas imigrantes econômicos e políticos. Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), a União Europeia abriga 38 milhões de imigrantes que representam 8,5% da população do bloco. Três quartos destas pessoas vivem na Alemanha, Espanha, França e Itália. No ano passado, foram registrados 264 mil entradas de imigrantes ilegais no continente.

Nos últimos dez anos, a Europa está tendo que lidar com um aumento exponencial do fluxo migratório. De acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), mais de um milhão de refugiados sírios, afegãos e iraquianos chegaram no continente europeu em 2015, existem aproximadamente 700 mil africanos refugiados na União Europeia e com a invasão da Rússia na Ucrânia, em 2022, a Europa registrou o maior movimento de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, recebendo 5,84 milhões de ucranianos.

Sem aprovação do eleitor europeu

Uma recente sondagem realizada pelo instituto de pesquisa Ipsos mostrou que os europeus não aprovam os esforços da União Europeia para conter a imigração irregular e exigem controles mais rigorosos da Frontex, a agência que vigia as fronteiras do bloco. Esta constatação certamente vai refletir no resultado das urnas nas eleições de junho.

Os eleitores mais críticos à política migratória do bloco estão na França, Áustria e Hungria e devem votar em grupos de extrema direita do Parlamento Europeu: Identidade e Democracia (ID) e Conservadores e Reformistas Europeus (CRE). Já os eleitores do Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, parecem divididos sobre a questão, enquanto os que apoiam os Socialistas & Democratas (S&D), de centro-esquerda, estão indecisos.

Terreno fértil para a extrema direita

A ascensão da extrema direita na Europa está diretamente ligada ao alto número de refugiados em solo europeu. Na França, por exemplo, Jordan Bardella, o candidato do partido de extrema direita Reunião Nacional, sigla abertamente xenófoba, lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição europeia. Ironicamente, o jovem político que costuma dizer que “a França não deve ser o hotel do mundo”, teve um bisavô materno argelino que imigrou para trabalhar como pedreiro na França.

No Parlamento Europeu, o partido de Bardella faz parte de uma aliança de extrema direita, o Identidade e Democracia, ao lado do italiano Liga Norte, o português Chega, o alemão Alternativa para a Alemanha, o belga Vlaams Belang, entre outros.

Os Conservadores e Reformistas, a outra bancada da ultradireita no Parlamento Europeu, que tem as propostas mais radicais em matéria de migração e asilo, também deve sair fortalecida das urnas no mês que vem. O grupo é formado pela sigla da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Irmãos da Itália, o espanhol Vox, o polonês Lei e Justiça e o belga Nova Aliança Flamenga.

Mediterrâneo, o maior cemitério da Europa

Depois de anos de impasse, o Parlamento Europeu aprovou no mês passado a reforma do Pacto Europeu de Migração e Asilo que visa reduzir a imigração ilegal, acelerar o processo de requerentes de asilo e proteger as fronteiras do bloco. Sob as novas regras, que vão entrar em vigor em 2026, todos os Estados-membros serão obrigados a acolher uma quota de migrantes; caso contrário, deverão pagar um multa de € 20 mil por cada pessoa que recusarem a receber.

Enquanto Bruxelas estuda como implementar essas mudanças, 15 países do bloco – Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Holanda, Itália, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, República Tcheca e Romênia – apelaram por “novas soluções” que facilitem a transferência dos imigrantes ilegais para países terceiros, fora da União Europeia, inclusive durante as operações de resgate em alto mar. Há três anos, o Papa Francisco afirmou que o mar Mediterrâneo era o maior cemitério a céu aberto da Europa e fez um apelo por mais solidariedade e menos indiferença em relação às tragédias envolvendo migrantes.

Segundo relatório publicado pela Organização Internacional para as Migrações, mais de 63 mil pessoas morreram ou desapareceram em rotas de imigração em todo o mundo na última década. Quase metade destas mortes ocorreram no Mediterrâneo e foram causadas por afogamento. O Mediterrâneo sempre foi o principal acesso para os migrantes chegarem até a Europa através, principalmente, da ilha italiana de Lampedusa e da ilha grega de Kos.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI em Bruxelas

A migração é tão antiga quanto a própria humanidade. Ao longo da história, as pessoas migraram em busca de vidas melhores, para fugir de conflitos ou simplesmente buscar novas oportunidades.

A estabilidade financeira da Europa tem atraído há décadas imigrantes econômicos e políticos. Segundo dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), a União Europeia abriga 38 milhões de imigrantes que representam 8,5% da população do bloco. Três quartos destas pessoas vivem na Alemanha, Espanha, França e Itália. No ano passado, foram registrados 264 mil entradas de imigrantes ilegais no continente.

Nos últimos dez anos, a Europa está tendo que lidar com um aumento exponencial do fluxo migratório. De acordo com o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), mais de um milhão de refugiados sírios, afegãos e iraquianos chegaram no continente europeu em 2015, existem aproximadamente 700 mil africanos refugiados na União Europeia e com a invasão da Rússia na Ucrânia, em 2022, a Europa registrou o maior movimento de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial, recebendo 5,84 milhões de ucranianos.

Sem aprovação do eleitor europeu

Uma recente sondagem realizada pelo instituto de pesquisa Ipsos mostrou que os europeus não aprovam os esforços da União Europeia para conter a imigração irregular e exigem controles mais rigorosos da Frontex, a agência que vigia as fronteiras do bloco. Esta constatação certamente vai refletir no resultado das urnas nas eleições de junho.

Os eleitores mais críticos à política migratória do bloco estão na França, Áustria e Hungria e devem votar em grupos de extrema direita do Parlamento Europeu: Identidade e Democracia (ID) e Conservadores e Reformistas Europeus (CRE). Já os eleitores do Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, parecem divididos sobre a questão, enquanto os que apoiam os Socialistas & Democratas (S&D), de centro-esquerda, estão indecisos.

Terreno fértil para a extrema direita

A ascensão da extrema direita na Europa está diretamente ligada ao alto número de refugiados em solo europeu. Na França, por exemplo, Jordan Bardella, o candidato do partido de extrema direita Reunião Nacional, sigla abertamente xenófoba, lidera as pesquisas de intenção de voto para a eleição europeia. Ironicamente, o jovem político que costuma dizer que “a França não deve ser o hotel do mundo”, teve um bisavô materno argelino que imigrou para trabalhar como pedreiro na França.

No Parlamento Europeu, o partido de Bardella faz parte de uma aliança de extrema direita, o Identidade e Democracia, ao lado do italiano Liga Norte, o português Chega, o alemão Alternativa para a Alemanha, o belga Vlaams Belang, entre outros.

Os Conservadores e Reformistas, a outra bancada da ultradireita no Parlamento Europeu, que tem as propostas mais radicais em matéria de migração e asilo, também deve sair fortalecida das urnas no mês que vem. O grupo é formado pela sigla da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, Irmãos da Itália, o espanhol Vox, o polonês Lei e Justiça e o belga Nova Aliança Flamenga.

Mediterrâneo, o maior cemitério da Europa

Depois de anos de impasse, o Parlamento Europeu aprovou no mês passado a reforma do Pacto Europeu de Migração e Asilo que visa reduzir a imigração ilegal, acelerar o processo de requerentes de asilo e proteger as fronteiras do bloco. Sob as novas regras, que vão entrar em vigor em 2026, todos os Estados-membros serão obrigados a acolher uma quota de migrantes; caso contrário, deverão pagar um multa de € 20 mil por cada pessoa que recusarem a receber.

Enquanto Bruxelas estuda como implementar essas mudanças, 15 países do bloco – Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Estônia, Finlândia, Grécia, Holanda, Itália, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, República Tcheca e Romênia – apelaram por “novas soluções” que facilitem a transferência dos imigrantes ilegais para países terceiros, fora da União Europeia, inclusive durante as operações de resgate em alto mar. Há três anos, o Papa Francisco afirmou que o mar Mediterrâneo era o maior cemitério a céu aberto da Europa e fez um apelo por mais solidariedade e menos indiferença em relação às tragédias envolvendo migrantes.

Segundo relatório publicado pela Organização Internacional para as Migrações, mais de 63 mil pessoas morreram ou desapareceram em rotas de imigração em todo o mundo na última década. Quase metade destas mortes ocorreram no Mediterrâneo e foram causadas por afogamento. O Mediterrâneo sempre foi o principal acesso para os migrantes chegarem até a Europa através, principalmente, da ilha italiana de Lampedusa e da ilha grega de Kos.

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