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SÂMIA BOMFIM: ELE NÃO, QUATRO ANOS DEPOIS - SUB40
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A deputada federal paulista Sâmia Bomfim, uma das líderes do clamor “Ele Não” que tentou deter a vitória de Jair Bolsonaro em 2018, afirma que aquele movimento proporcionou a ampliação das bancadas legislativas de mulheres pelo país e pode garantir a derrota do hoje presidente na eleição de 2 de outubro. “Quatro anos depois, o ‘Ele Não’ segue tendo uma consciência feminina e feminista”, avaliou a candidata à reeleição pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), em entrevista ao jornalista Haroldo Ceravolo Sereza, no programa SUB 40 desta quinta-feira (22/09).
Ela discorda da tese de que o movimento tenha contribuído para a vitória de Bolsonaro sobre o petista Fernando Haddad, ao favorecer que o candidato de extrema direita se fixasse na pauta moral e distanciasse mais a esquerda de parcela expressiva da sociedade: “Acho muito injusto quem avalia que o resultado de 2018 a culpa foi do ‘Ele Não’ ou das mulheres feministas. Tem a ver com muitos outros fatores, com erros coletivos da esquerda, mas não no aspecto de gênero ou da luta feminista”.
Bomfim argumenta que o peso da crise econômica e do bolsonarismo recai com mais força sobre mulheres, em especial as mulheres negras, trabalhadoras e periféricas. Elas formam maioria entre quem passa fome, ocupa o mercado informal de trabalho e sente os efeitos da inflação elevada. “Esses aspectos, junto com o machismo do Bolsonaro, a misoginia, o estímulo ao ódio e à violência, ainda estão latentes na sociedade, e desta vez o pêndulo está para o nosso lado”, considera, citando como fatores de aversão para a maioria feminina o modo como Bolsonaro trata mulheres jornalistas, a própria filha e a esposa, essa largamente utilizada na campanha para atrair eleitorado feminino. “A figura que Michelle Bolsonaro procura ser nesta eleição, o ideal de princesa e dona do lar, já não diz mais nada para muitos segmentos de mulheres. Não dialoga, não combina.”
A deputada federal vê desvantagem para o candidato à reeleição mesmo junto ao eleitorado feminino evangélico, que Bolsonaro procura atrair pelo ângulo moral: “Ele não consegue dar resposta ao que preocupa mães evangélicas, que é a violência a que seus filhos estão submetidos, a falta de perspectiva de futuro. Pesquisas indicam que as evangélicas não gostam da lógica de liberação de armas, porque significa risco para seus filhos e famílias”. Bolsonaro está na contramão de tudo que as mulheres querem, e por isso deve ser derrotado pelas mulheres desta vez, aposta.
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Ela discorda da tese de que o movimento tenha contribuído para a vitória de Bolsonaro sobre o petista Fernando Haddad, ao favorecer que o candidato de extrema direita se fixasse na pauta moral e distanciasse mais a esquerda de parcela expressiva da sociedade: “Acho muito injusto quem avalia que o resultado de 2018 a culpa foi do ‘Ele Não’ ou das mulheres feministas. Tem a ver com muitos outros fatores, com erros coletivos da esquerda, mas não no aspecto de gênero ou da luta feminista”.
Bomfim argumenta que o peso da crise econômica e do bolsonarismo recai com mais força sobre mulheres, em especial as mulheres negras, trabalhadoras e periféricas. Elas formam maioria entre quem passa fome, ocupa o mercado informal de trabalho e sente os efeitos da inflação elevada. “Esses aspectos, junto com o machismo do Bolsonaro, a misoginia, o estímulo ao ódio e à violência, ainda estão latentes na sociedade, e desta vez o pêndulo está para o nosso lado”, considera, citando como fatores de aversão para a maioria feminina o modo como Bolsonaro trata mulheres jornalistas, a própria filha e a esposa, essa largamente utilizada na campanha para atrair eleitorado feminino. “A figura que Michelle Bolsonaro procura ser nesta eleição, o ideal de princesa e dona do lar, já não diz mais nada para muitos segmentos de mulheres. Não dialoga, não combina.”
A deputada federal vê desvantagem para o candidato à reeleição mesmo junto ao eleitorado feminino evangélico, que Bolsonaro procura atrair pelo ângulo moral: “Ele não consegue dar resposta ao que preocupa mães evangélicas, que é a violência a que seus filhos estão submetidos, a falta de perspectiva de futuro. Pesquisas indicam que as evangélicas não gostam da lógica de liberação de armas, porque significa risco para seus filhos e famílias”. Bolsonaro está na contramão de tudo que as mulheres querem, e por isso deve ser derrotado pelas mulheres desta vez, aposta.
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