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EP. 2 - LAÇOS DESFEITOS: COMPREENDENDO AS MOTIVAÇÕES DO ABANDONO PATERNO

1:01:12
 
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A deserção paterna afetou 5,5% das crianças nascidas, só nos últimos 8 anos. O termo deserção paterna foi cunhado em 2004 pela doutora em Sociologia Ana Liési Thurler para determinar a prática de homens brasileiros de não reconhecer legalmente seus filhos biológicos.

A região norte é onde há mais casos de crianças registradas sem o nome do pai. Em média, os estados da região norte são os que têm o maior percentual de certidões de nascimento com identificação apenas da mãe. O Amapá lidera o ranking, com 13% dos registros, seguido do Acre, com 12%; Amazonas, com 10,7%; Roraima, com 10,3%; e o Pará, com 8,4%.

Os levantamentos demográficos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que há, na região, uma concentração populacional de adolescentes e jovens Dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, mostram que na região norte 31% da população tem menos de 18 anos de idade, seguida do nordeste, com 27%. Inclusive, estão no norte do Brasil as cinco cidades com as menores idades medianas, que variam de 15 a 19 anos. estamos falando de Normandia e Uiramutã, em Roraima; Jordão e Santa Rosa do Purus, no Acre; e Jutaí, no Amazonas.

Com uma população tão jovem, não é de se estranhar que a região norte também tenha a maior taxa de adolescentes grávidas, que é de 20%, seguida pelo nordeste, com 15,6%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. E no Brasil 25% das mães adolescentes são abandonadas pelo pai da criança ao descobrir a gravidez e 10% não mantém vínculo com o parceiro. A informação é de um estudo divulgado este ano pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e realizado a pedido do Ministério da Saúde. Entre as mães adultas, 15% foram abandonadas e 4% perderam o contato com o pai do bebê.

No segundo episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender as questões socioculturais que levam um pai a abandonar seus filhos e filhas. Participam do programa Ana Liése Thurler, doutora em Sociologia; Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas; Letícia Campos, especialista no Direito da Mulher; Vanessa Paiva, mestre em Direito Familiar; e Virgínia Arrais, doutora em Direito e a 32ª Tabelião de Notas do Rio de Janeiro.

Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 2, você vai ouvir o relato da rondoniense Elineide Ferreira, que se tornou mãe solo aos 20 anos. Não perca!

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Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle (UK2THJGUVIEEBHKW, OQAMVYISUFF6OG9U, 6RSM83C7IFUAGLX5, THTP8IWVIKJ7VFIG, QBPPC4UEGCEDJQAB, HGEMEF3AFCNB8SW7, URCYDHXRNVMMUYUL)

Ficha Técnica
Idealização, produção, apuração, redação, apresentação e edição: Fernanda de Almeida Peregrino
Trilha sonora: Free Music Archive e Podcastle
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Κεφάλαια

1. EP. 2 - LAÇOS DESFEITOS: COMPREENDENDO AS MOTIVAÇÕES DO ABANDONO PATERNO (00:00:00)

2. Minha história de abandono paterno - pt. 2 (00:00:10)

3. Apresentação do podcast (00:02:45)

4. O que é deserção paterna? (00:04:24)

5. Abandono paterno na Região Norte e Nordeste (00:06:01)

6. Mulheres abandonadas pelos pais de seus filhos ainda na gravidez (00:07:53)

7. Dados sobre partos precoces (em parturientes de 10 a 14 anos) (00:12:39)

8. Abandono paterno: comportamento repetido de geração em geração (00:17:07)

9. O papel da Igreja Católica na perpetuação do abandono paterno no Brasil (00:19:17)

10. As leis brasileiras também perpetuaram a prática do abandono paterno (00:21:02)

11. Direito familiar brasileiro: mais avançado do que em muitos países (00:24:04)

12. Alguns Direitos de mães e filhos a partir da gestação (00:27:56)

13. Sistema patriarcal brasileiro segue abençoando o abandono paterno (00:29:56)

14. A inversão do ônus da prova da paternidade (00:31:17)

15. Algumas histórias sobre ações de reconhecimento de paternidade (00:36:04)

16. História de quem viveu o abandono paterno (00:44:21)

17. Assunto do episódio 3 (00:58:36)

18. Crédito e ficha técnica (00:59:21)

8 επεισόδια

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A região norte é onde há mais casos de crianças registradas sem o nome do pai. Em média, os estados da região norte são os que têm o maior percentual de certidões de nascimento com identificação apenas da mãe. O Amapá lidera o ranking, com 13% dos registros, seguido do Acre, com 12%; Amazonas, com 10,7%; Roraima, com 10,3%; e o Pará, com 8,4%.

Os levantamentos demográficos do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, apontam que há, na região, uma concentração populacional de adolescentes e jovens Dados da PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE, mostram que na região norte 31% da população tem menos de 18 anos de idade, seguida do nordeste, com 27%. Inclusive, estão no norte do Brasil as cinco cidades com as menores idades medianas, que variam de 15 a 19 anos. estamos falando de Normandia e Uiramutã, em Roraima; Jordão e Santa Rosa do Purus, no Acre; e Jutaí, no Amazonas.

Com uma população tão jovem, não é de se estranhar que a região norte também tenha a maior taxa de adolescentes grávidas, que é de 20%, seguida pelo nordeste, com 15,6%. Os dados são do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. E no Brasil 25% das mães adolescentes são abandonadas pelo pai da criança ao descobrir a gravidez e 10% não mantém vínculo com o parceiro. A informação é de um estudo divulgado este ano pelo Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS), e realizado a pedido do Ministério da Saúde. Entre as mães adultas, 15% foram abandonadas e 4% perderam o contato com o pai do bebê.

No segundo episódio do podcast SEM O NOME DO PAI, vamos compreender as questões socioculturais que levam um pai a abandonar seus filhos e filhas. Participam do programa Ana Liése Thurler, doutora em Sociologia; Liércio Pinheiro, neuropsicólogo, doutor em Estudos Cognitivos e professor da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas; Letícia Campos, especialista no Direito da Mulher; Vanessa Paiva, mestre em Direito Familiar; e Virgínia Arrais, doutora em Direito e a 32ª Tabelião de Notas do Rio de Janeiro.

Em cada programa da primeira temporada, você também confere a história de um filho vítima de abandono paterno ou de uma mãe solo se virando para criar sua prole. No Ep. 2, você vai ouvir o relato da rondoniense Elineide Ferreira, que se tornou mãe solo aos 20 anos. Não perca!

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3. Apresentação do podcast (00:02:45)

4. O que é deserção paterna? (00:04:24)

5. Abandono paterno na Região Norte e Nordeste (00:06:01)

6. Mulheres abandonadas pelos pais de seus filhos ainda na gravidez (00:07:53)

7. Dados sobre partos precoces (em parturientes de 10 a 14 anos) (00:12:39)

8. Abandono paterno: comportamento repetido de geração em geração (00:17:07)

9. O papel da Igreja Católica na perpetuação do abandono paterno no Brasil (00:19:17)

10. As leis brasileiras também perpetuaram a prática do abandono paterno (00:21:02)

11. Direito familiar brasileiro: mais avançado do que em muitos países (00:24:04)

12. Alguns Direitos de mães e filhos a partir da gestação (00:27:56)

13. Sistema patriarcal brasileiro segue abençoando o abandono paterno (00:29:56)

14. A inversão do ônus da prova da paternidade (00:31:17)

15. Algumas histórias sobre ações de reconhecimento de paternidade (00:36:04)

16. História de quem viveu o abandono paterno (00:44:21)

17. Assunto do episódio 3 (00:58:36)

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