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Literatura brasileira se reinventa e alimenta curiosidade do mercado, diz escritora Adriana Lunardi

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A escritora e roteirista Adriana Lunardi está em Paris para uma série de atividades literárias ligadas aos seus dois livros já traduzidos para o francês. É a ocasião também para apresentar nova obra, Contos Céticos.

A catarinense Adriana Lunardi desenvolveu forte ligação com Paris, onde já viveu duas vezes em períodos diferentes e pelo interesse despertado no público desde a tradução de “Vésperas,” livro no qual ela narra os últimos momentos de vida de várias escritoras, como Clarice Lispector, Zelda Fitzgerald, Colette, Katherine Mansfield e Virginia Woolf. “Na época que publiquei esse livro não havia algo parecido que estava sendo lançado e isso despertou a curiosidade de alguns países”, diz.

Na esteira de "Vésperas", indicado para a categoria contos e crônicas do Prêmio Jabuti de 2003, Adriana teve traduzido na França seu primeiro romance, "Corpo Estranho" (2006), que consolidou sua presença neste concorrido mercado editorial. “Meu trabalho de escritura é muito dedicado. Eu tenho uma linguagem mais literária, em comparação com uma narrativa, por exemplo, de ação ou uma narrativa que pretenda uma linguagem mais crua. Não é o meu caso. Eu sou mais arquiteta, mais estilista da língua e talvez isso tenha a ver é com essa penetração Internacional que meu livro possa vir a ter”, afirma.

Além da longa tradição de tradução de autores brasileiros na França, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, Adriana Lunardi situa a partir dos anos 1980 outro grande momento de acolhimento e de visibilidade da literatura brasileira na França.

“A partir assim dos anos 1980, em que a América Latina se tornou uma frente literária de interesse, o interesse também pelo Brasil cresceu. Eu vejo que tem muitos colegas da mesma geração que já foram traduzidos. E como a literatura brasileira é uma literatura que se reinventa, acaba tendo a cada geração uma certa novidade. Então eu acho que isso também alimenta a curiosidade do mercado”, avalia.

Eventos em Paris

O primeiro compromisso de Adriana Lunardi será com o Círculo de Leitura, um evento promovido pelo setor cultural da Embaixada brasileira de Paris que visa promover a literatura brasileira para os franceses. Os autores que têm livros traduzidos na França apresentam suas obras e discutem com o público seu processo criativo. Adriana vai focar na sua primeira obra traduzida na França, a coletânea de contos “Vésperas” (editora Losfeld Joelle).

O evento acontece em local especial para a autora, o Palais Royal, onde está ambientada a trama. “Uma das minhas personagens é a Colette, que viveu no Palais Royal. Então é uma espécie de combinação muito feliz porque eu estudei muito para escrever sobre a Colette e a arquitetura do Palais Royal”, afirma.

Na sequência, e no âmbito da Semana da América Latina e do Caribe, a autora também foi convidada para participar de um debate na tradicional Librarie Portugaise & Brésilienne, uma das principais vitrines da produção literária de língua portuguesa na capital. Na ocasião, Adriana Lunardi falará também de sua segunda obra já traduzida na França, "Corpo Estranho", de 2006.

Nas duas ocasiões, ela também vai divulgar seu sexto livro, “Contos Céticos”, lançado no Brasil pela Editora Record. A nova obra, conta na entrevista à RFI, é distinta de todas as anteriores e foi concebida durante a pandemia.

“Em geral, eu planejo muito um livro antes de escrevê-lo. Preciso saber onde vou chegar com uma ideia”, explica. Mas em meio à pandemia, com todos em lockdown, ela escreveu alguns contos que, em princípio, deveriam fazer parte de uma antologia futura, reunidos com outros textos já publicados em jornais. Mas a ideia evoluiu.

“Eu reuni esses contos e comecei a entender que havia algo de comum entre eles. E conversando com os meus leitores mais próximos, que leram o livro original que montei, descobri que todas as personagens do livro eram céticas, e aí virou o nome do livro”, revela.

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Na esteira de "Vésperas", indicado para a categoria contos e crônicas do Prêmio Jabuti de 2003, Adriana teve traduzido na França seu primeiro romance, "Corpo Estranho" (2006), que consolidou sua presença neste concorrido mercado editorial. “Meu trabalho de escritura é muito dedicado. Eu tenho uma linguagem mais literária, em comparação com uma narrativa, por exemplo, de ação ou uma narrativa que pretenda uma linguagem mais crua. Não é o meu caso. Eu sou mais arquiteta, mais estilista da língua e talvez isso tenha a ver é com essa penetração Internacional que meu livro possa vir a ter”, afirma.

Além da longa tradição de tradução de autores brasileiros na França, como Clarice Lispector e Guimarães Rosa, Adriana Lunardi situa a partir dos anos 1980 outro grande momento de acolhimento e de visibilidade da literatura brasileira na França.

“A partir assim dos anos 1980, em que a América Latina se tornou uma frente literária de interesse, o interesse também pelo Brasil cresceu. Eu vejo que tem muitos colegas da mesma geração que já foram traduzidos. E como a literatura brasileira é uma literatura que se reinventa, acaba tendo a cada geração uma certa novidade. Então eu acho que isso também alimenta a curiosidade do mercado”, avalia.

Eventos em Paris

O primeiro compromisso de Adriana Lunardi será com o Círculo de Leitura, um evento promovido pelo setor cultural da Embaixada brasileira de Paris que visa promover a literatura brasileira para os franceses. Os autores que têm livros traduzidos na França apresentam suas obras e discutem com o público seu processo criativo. Adriana vai focar na sua primeira obra traduzida na França, a coletânea de contos “Vésperas” (editora Losfeld Joelle).

O evento acontece em local especial para a autora, o Palais Royal, onde está ambientada a trama. “Uma das minhas personagens é a Colette, que viveu no Palais Royal. Então é uma espécie de combinação muito feliz porque eu estudei muito para escrever sobre a Colette e a arquitetura do Palais Royal”, afirma.

Na sequência, e no âmbito da Semana da América Latina e do Caribe, a autora também foi convidada para participar de um debate na tradicional Librarie Portugaise & Brésilienne, uma das principais vitrines da produção literária de língua portuguesa na capital. Na ocasião, Adriana Lunardi falará também de sua segunda obra já traduzida na França, "Corpo Estranho", de 2006.

Nas duas ocasiões, ela também vai divulgar seu sexto livro, “Contos Céticos”, lançado no Brasil pela Editora Record. A nova obra, conta na entrevista à RFI, é distinta de todas as anteriores e foi concebida durante a pandemia.

“Em geral, eu planejo muito um livro antes de escrevê-lo. Preciso saber onde vou chegar com uma ideia”, explica. Mas em meio à pandemia, com todos em lockdown, ela escreveu alguns contos que, em princípio, deveriam fazer parte de uma antologia futura, reunidos com outros textos já publicados em jornais. Mas a ideia evoluiu.

“Eu reuni esses contos e comecei a entender que havia algo de comum entre eles. E conversando com os meus leitores mais próximos, que leram o livro original que montei, descobri que todas as personagens do livro eram céticas, e aí virou o nome do livro”, revela.

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