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Curta “Amarela”, na disputa pela Palma de Ouro, mostra “outra cara do Brasil” em Cannes

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O último dos seis filmes brasileiros selecionados este ano em Cannes foi exibido nesta sexta-feira (24). O curta-metragem “Amarela”, de André Hayato Saito, está na disputa pela Palma de Ouro. A premiação será anunciada na cerimônia de encerramento do festival na noite deste sábado (25).

“Amarela” é a única produção latino-americana na competição oficial de curtas nesta edição 2024 do Festival de Cannes. O filme, sobre pertencimento, identidade e discriminação contra pessoas de origem asiática, mostra também a diversidade brasileira.

“É uma honra e uma responsabilidade porque o filme traz muito esse protagonismo de pessoas asiático-brasileiras”, diz André Haito Saito sobre essa estreia em Cannes representando a “comunidade amarela”.

“Fico muito contente que tenham aberto a porta para a gente trazer essa outra cara do Brasil” para a tela de Cannes, festeja. “É uma coisa para mim até inédita ter essa sensação. Minha esposa até brincou: ‘você nunca foi tão chamado de brasileiro na sua vida’”.

“Amarela” é o terceiro curta de André Saito sobre a ancestralidade e a cultura nipo-brasileira do cineasta, mas é o primeiro que denuncia a discriminação contra a comunidade asiática no Brasil.

André percebeu que “chegou a hora de conflitar (...) as diferenças dessas duas culturas que estão dentro de mim”.

Futebol e identidade

A história, centrada em uma adolescente nipo-brasileira, se passa em 1998, durante a derrota do Brasil para a França na Copa do Mundo. “Nessa época eu tinha 14 anos, era fanático, e eu percebo hoje o quanto o futebol era um meio de eu me sentir brasileiro”, lembra.

Ele usou o futebol e o tema identitário para abordar “vários tipos de violência: a opressão, racismo, xenofobia e machismo”.

Tanto os atores quanto a equipe de “Amarela” são majoritariamente asiáticos-brasileiros.

O curta é um protótipo do primeiro longa-metragem de André Saito, “Crisântemo Amarelo”, que está em fase de desenvolvimento. O projeto foi selecionado para o “TorinoFilmLab”, que apoia jovens talentos do mundo inteiro a aprimorar seus roteiros.

Será mais uma oportunidade para o cineasta brasileiro continuar a continuar com “esse protagonismo amarelo para a gente poder contar essa história que geralmente a gente ouve sendo contada por pessoas brancas”.

Clique na foto para ouvir a entrevista completa de André Saito.

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“Amarela” é a única produção latino-americana na competição oficial de curtas nesta edição 2024 do Festival de Cannes. O filme, sobre pertencimento, identidade e discriminação contra pessoas de origem asiática, mostra também a diversidade brasileira.

“É uma honra e uma responsabilidade porque o filme traz muito esse protagonismo de pessoas asiático-brasileiras”, diz André Haito Saito sobre essa estreia em Cannes representando a “comunidade amarela”.

“Fico muito contente que tenham aberto a porta para a gente trazer essa outra cara do Brasil” para a tela de Cannes, festeja. “É uma coisa para mim até inédita ter essa sensação. Minha esposa até brincou: ‘você nunca foi tão chamado de brasileiro na sua vida’”.

“Amarela” é o terceiro curta de André Saito sobre a ancestralidade e a cultura nipo-brasileira do cineasta, mas é o primeiro que denuncia a discriminação contra a comunidade asiática no Brasil.

André percebeu que “chegou a hora de conflitar (...) as diferenças dessas duas culturas que estão dentro de mim”.

Futebol e identidade

A história, centrada em uma adolescente nipo-brasileira, se passa em 1998, durante a derrota do Brasil para a França na Copa do Mundo. “Nessa época eu tinha 14 anos, era fanático, e eu percebo hoje o quanto o futebol era um meio de eu me sentir brasileiro”, lembra.

Ele usou o futebol e o tema identitário para abordar “vários tipos de violência: a opressão, racismo, xenofobia e machismo”.

Tanto os atores quanto a equipe de “Amarela” são majoritariamente asiáticos-brasileiros.

O curta é um protótipo do primeiro longa-metragem de André Saito, “Crisântemo Amarelo”, que está em fase de desenvolvimento. O projeto foi selecionado para o “TorinoFilmLab”, que apoia jovens talentos do mundo inteiro a aprimorar seus roteiros.

Será mais uma oportunidade para o cineasta brasileiro continuar a continuar com “esse protagonismo amarelo para a gente poder contar essa história que geralmente a gente ouve sendo contada por pessoas brancas”.

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