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Roubar concorrência no Google Ads, o futuro do TikTok e sextortion – e198s01
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No episódio 198 falamos de roubar concorrência no Google Ads, o futuro do TikTok e sextortion – e198s01
Episódio de: 3 de Maio, 2024
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Grupo de WhatsApp: https://w.marketingporidiotas.pt
MIGUEL
Roubar clientes a concorrência no Google Ads
Como sabem o Google Ads está sempre a sofrer alterações que fazem com que os nossos anúncios apareçam cada vez em mais sítios.
Alguns dos nossos ouvintes podem achar que isso é bom, mas na realidade nem sempre é, pelo menos no mercado da geração de leads.
Na geração de leads o ideal é aparecermos menos vezes, mas sempre no sítio certo para aumentar as hipóteses de conversão com qualidade.
Mas pronto…nesta ganância de nos meter em todo o lado para gastar o nosso orçamento de cliques o google geralmente mete-nos também em pesquisas de marcas concorrentes.
Pessoalmente sempre que faço uma campanha coloco concorrentes como palavras-chave negativas para evitar aparecer…porque em grande parte dos casos não faz sentido aparecer.
Mas como os tipos da google são uns aldrabões, mesmo tendo concorrentes como palavras-chave negativas, as nossas páginas aparecem na concorrência…o que muitas vezes resulta em cliques sem valor de conversão e por engano.
Mas há 2 semanas um novo cliente lançou-me um desafio que vou partilhar com vocês.
O objetivo era mesmo criar uma campanha que conseguisse roubar clientes à concorrência.
A primeira abordagem lógica nestes casos é colocar marcas concorrentes como palavra-chave e termos de pesquisa.
Mas isso pode levantar várias questões como:
- Problemas com as diretrizes do Google Ads – Existem regras e formas como podemos e não o podemos fazer…e é normal que estas campanhas andem sempre a pisar o risco;
- Problemas legais – Podemos arranjar problemas se criarmos confusão propositada nos consumidores…ou seja…não podemos leva-los a entender que somos os nossos concorrentes ou utilizar táticas de publicidade enganosa.
- Considerações Éticas – Sim, Diogo, eu posso não ser ambientalista fanático, mas para mim as questões de ética na publicidade são importantes. E uma campanha criada para fazer targeting à concorrência pode estar nos meus limites de ética…por isso é que fui obrigado a pedir mais dinheiro…para conseguir chegar a linha da ética até a um nível mais confortável.
Mas pronto…estive a pesquisar e a estudar estratégias e formas brincar com a concorrência no Google Ads e aqui estão as melhores que decidi aplicar
A Estratégia geral da campanha é juntar a palavra chave da marca concorrente com algum tipo de ação ou intenção…
Quando nós fazemos targeting a uma ação ou intenção geralmente apanhamos pessoas que querem tomar algum tipo de decisão (converter).
Imaginem assim:
- Pessoas que estão a fazer comparações ou à procura de alternativas porque querem mudar ou ainda não decidiram o que querem comprar;
- Pessoas que não estão satisfeitas com uma marca ou produto e querem cancelar / mudar;
- Pessoas que estão à procura de apoio porque algo não está a correr bem;
Para as pessoas que não estão satisfeitas com a marca ou produto podemos criar um grupo de anúncios e escolher palavras-chave do género:
- Alternativas [produto ou marca]
- Melhor substituto [produto ou marca]
- [produto marca concorrente] vs [nossa marca]
Agora aqui o segredo não é meter só as palavras chave…a página de destino tem de estar completamente alinhada com esta ideia…de apresentar o nosso produto como uma alternativa a outro produto.
Para o 2º grupo de pessoas que querem cancelar:
- [marca concorrente] cancelar;
- [marca concorrente] como cancelar;
- [marca concorrente] terminar sem penalizações;
- [marca concorrente] fidelização;
Para este grupo de anúncios a landing page pode ser informativa a explicar direitos e deveres gerais e depois espetar com um programa sem fidelização na nossa marca…que é o paraíso.
Esta já apliquei com sucesso no passado em ginásios com bons resultados…
Para o 3º grupo de pessoas que estão à procura de apoio podemos ter:
- [Marca concorrente] apoio técnico;
- [Marca concorrente] Telefones;
- [Marca concorrente] suporte técnico;
E depois temos uma página que fala sobre o nosso incrível apoio técnico, ou até mesmo um chatbot que ajude ali a resolver alguns problemas e questões.
Enfim…as hipóteses são infinitas se pensarmos na ideia de juntarmos a marca concorrente com uma ação.
Mais alguns exemplos super rápidos para diferentes sectores:
- Um cliente que está na dúvida sobre características técnicas do produto X apanha com anúncio do produto Y de preço parecido a enaltecer essa característica técnica melhor;
- Um cliente que procura por opções de garantia de produto ou serviço Y…
- Um cliente que procura por recomendações ou reviews do produto…
- Um cliente que procura por descontos em produto Z…
- Um cliente que pesquisa na net por reviews de um curso…e apanha com uma página de recomendações incríveis de outro curso que faz a mesma coisa
Pronto… isto são apenas algumas ideias…as hipóteses são infinitas se pensarmos bem nisso!
Agora para os meus estimados colegas painelistas:
- O que acham da estratégia e tácticas que vos apresentei hoje?
- Acham ético o que estamos a implementar neste cliente cujo nome não refiro para proteger o cliente?
- Já utilizaram estas tácticas?
DIOGO
Após a semana passada, o TikTok tem agora cerca de um ano (9 meses e mais 90 dias) para ser vendido nos EUA ou deverá ser removido das app stores. E trago-vos um artigo da BBC sobre o TikTok na Índia que dá uma ideia sobre os possíveis impactos de uma grande rede social ser subitamente removida de um grande mercado.
Então para contexto, há quatro anos atrás, a Índia era o maior mercado do TikTok com mais de 200 milhões de utilizadores (que são mais que os 170 milhões nos EUA hoje em dia). No entanto, devido a tensões políticas e conflitos na fronteira entre a Índia e a China, o governo indiano baniu o TikTok em junho de 2020 com outras 58 aplicações chinesas como a Shein.
Segundo a BBC, a proibição resultou num vácuo no mercado que foi rapidamente preenchido por novas startups indianas e gigantes estabelecidos como o Instagram e o YouTube.
Especialistas com quem a BBC falou, dizem que algo se perdeu na transição pós-TikTok. O Instagram e o YouTube podem ter captado o tráfego do TikTok, mas não foram capazes de reproduzir a sensação do TikTok indiano. Segundo eles,
“Havia agricultores, pedreiros e pessoas de cidades pequenas a adicionar vídeos no TikTok e isso Não se vê tanto isso no Shorts, do YouTube ou no Reels, do Instagram. O mecanismo de descoberta do TikTok era muito diferente.”
A verdade é que 4 anos mais tarde os algoritmos do shorts do youtube e os reels do instagram hoje são muito melhores, ou seja, caso haja uma transição, essa transição pode ser mais fácil.
:
Enfim, mas voltemos aos EUA, porque nisto o TikTok vai abrir um processo no tribunal para conseguir lutar contra esta lei mas caso não consiga, o TikTok será assim removido das app stores. Sim o Ban será que as app stores não poderão partilhar o TikTok ou atualizações da aplicação no futuro. O que significa que quem já tem a aplicação ficará com ela, só não conseguirá atualizá-la.
Ou seja, não é um ban de IPs ou algo assim.
Entretanto a China, na semana passada também já pediu à Apple a remoção da sua App Store do WhatsApp e do Threads. Mas nisto, o Signal e o Telegram também foram removidos por pedido do governo Chinês.
Mas na altura, com a proibição do TikTok na Índia, a China condenou a Índia por banir o TikTok, mas ainda não houve qualquer retaliação ostensiva.
Questão:
A minha questão para vocês meus amigos é o que acham que vai acontecer nos EUA, o TikTok vai conseguir permanecer sem ser vendido? Será vendido? Qual o impacto que vocês esperam que isto tenha?
TikTok proibido: o que aconteceu com a plataforma na Índia após governo banir app – BBC News Brasil
FRED
A última edição da revista Bloomberg Businessweek traz uma investigação detalhada sobre um dos crimes digitais mais alarmantes da atualidade: o sextortion. A capa destaca a trágica história de Jordan DeMay, um jovem americano que se tornou vítima de uma terrível manipulação online.
Jordan DeMay recebeu uma mensagem aparentemente inofensiva de uma certa Dani Robertts via Instagram. O que começou como uma conversa casual rapidamente desviou para um território perigosamente íntimo. Dani, uma identidade falsa, revelou-se um predador cibernético escondido atrás de um perfil enganador, conquistando rapidamente a confiança de Jordan.
Para quem não está familiarizado, Sextortion é uma forma de chantagem digital onde os criminosos utilizam fotos, vídeos ou informações íntimas—reais ou fabricadas—para coagir a vítima a entregar:
* Mais conteúdo sexual explícito.
* Favores sexuais.
* Dinheiro.
Os criminosos ameaçam divulgar o material íntimo para familiares, amigos ou colegas de trabalho da vítima, caso suas exigências não sejam atendidas.
O Crime:
No caso de Jordan, o perfil fraudulento de Dani ameaçou divulgar fotos íntimas dele para todos os seus contactos, exigindo dinheiro em troca de silêncio. A pressão intensa e o medo de um escândalo social empurraram Jordan para uma decisão trágica, culminando no seu suicídio. Este rápido desenrolar dos eventos evidencia a escalada deste tipo de crime no ambiente digital.
O Contexto Maior é que o triste destino de Jordan não é um caso isolado.
Representa uma tendência crescente.
O site da Polícia Judiciária tem informação relativo a aumentos do crime, o site português internetsegura.pt tem recomendações práticas educativas.
O meu alerta é que há aumento exponencial de relatos estatisticamente reportados por várias organizações, a mais recente foi a National Center for Missing & Exploited Children, uma vez que o sextortion aumenta ou 100% em 1 ano tem visado principalmente jovens com idades entre os 14 e 18 anos, explorando a vergonha e o medo para conseguir extorsão financeira.
Soluções: O The Guardian tem uma notícia interessante em que os professores no Reino Unido estão a ser solicitados a ajudar a identificar sinais de que os seus alunos estão a tornar-se vítimas de sextorsão, sendo os rapazes adolescentes considerados um dos grupos mais vulneráveis. A Agência Nacional do Crime emitiu novas orientações, afirmando que grupos criminosos – muitas vezes baseados no estrangeiro – estão a utilizar imagens reais e falsas para chantagear as suas vítimas;
Este incidente sublinha a urgência de uma ação decisiva e reflexão sobre a segurança online e a proteção da privacidade. Levanta-se a questão sobre a eficácia das medidas de segurança atuais implementadas pelas plataformas de redes sociais e o papel das autoridades na prevenção deste tipo de crime.
Pergunta 1: Como é que a evolução da inteligência artificial pode impactar a prevalência de crimes como o sextortion e que medidas podem ser tomadas para prevenir que a tecnologia seja usada para ampliar as atividades criminosas??
Pergunta 2: Fala-se muito do equilíbrio entre a liberdade na internet com a necessidade de segurança e proteção, e pergunta até que ponto as plataformas de redes sociais são responsáveis por prevenir crimes como o sextortion?
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.
O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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Episódio de: 3 de Maio, 2024
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MIGUEL
Roubar clientes a concorrência no Google Ads
Como sabem o Google Ads está sempre a sofrer alterações que fazem com que os nossos anúncios apareçam cada vez em mais sítios.
Alguns dos nossos ouvintes podem achar que isso é bom, mas na realidade nem sempre é, pelo menos no mercado da geração de leads.
Na geração de leads o ideal é aparecermos menos vezes, mas sempre no sítio certo para aumentar as hipóteses de conversão com qualidade.
Mas pronto…nesta ganância de nos meter em todo o lado para gastar o nosso orçamento de cliques o google geralmente mete-nos também em pesquisas de marcas concorrentes.
Pessoalmente sempre que faço uma campanha coloco concorrentes como palavras-chave negativas para evitar aparecer…porque em grande parte dos casos não faz sentido aparecer.
Mas como os tipos da google são uns aldrabões, mesmo tendo concorrentes como palavras-chave negativas, as nossas páginas aparecem na concorrência…o que muitas vezes resulta em cliques sem valor de conversão e por engano.
Mas há 2 semanas um novo cliente lançou-me um desafio que vou partilhar com vocês.
O objetivo era mesmo criar uma campanha que conseguisse roubar clientes à concorrência.
A primeira abordagem lógica nestes casos é colocar marcas concorrentes como palavra-chave e termos de pesquisa.
Mas isso pode levantar várias questões como:
- Problemas com as diretrizes do Google Ads – Existem regras e formas como podemos e não o podemos fazer…e é normal que estas campanhas andem sempre a pisar o risco;
- Problemas legais – Podemos arranjar problemas se criarmos confusão propositada nos consumidores…ou seja…não podemos leva-los a entender que somos os nossos concorrentes ou utilizar táticas de publicidade enganosa.
- Considerações Éticas – Sim, Diogo, eu posso não ser ambientalista fanático, mas para mim as questões de ética na publicidade são importantes. E uma campanha criada para fazer targeting à concorrência pode estar nos meus limites de ética…por isso é que fui obrigado a pedir mais dinheiro…para conseguir chegar a linha da ética até a um nível mais confortável.
Mas pronto…estive a pesquisar e a estudar estratégias e formas brincar com a concorrência no Google Ads e aqui estão as melhores que decidi aplicar
A Estratégia geral da campanha é juntar a palavra chave da marca concorrente com algum tipo de ação ou intenção…
Quando nós fazemos targeting a uma ação ou intenção geralmente apanhamos pessoas que querem tomar algum tipo de decisão (converter).
Imaginem assim:
- Pessoas que estão a fazer comparações ou à procura de alternativas porque querem mudar ou ainda não decidiram o que querem comprar;
- Pessoas que não estão satisfeitas com uma marca ou produto e querem cancelar / mudar;
- Pessoas que estão à procura de apoio porque algo não está a correr bem;
Para as pessoas que não estão satisfeitas com a marca ou produto podemos criar um grupo de anúncios e escolher palavras-chave do género:
- Alternativas [produto ou marca]
- Melhor substituto [produto ou marca]
- [produto marca concorrente] vs [nossa marca]
Agora aqui o segredo não é meter só as palavras chave…a página de destino tem de estar completamente alinhada com esta ideia…de apresentar o nosso produto como uma alternativa a outro produto.
Para o 2º grupo de pessoas que querem cancelar:
- [marca concorrente] cancelar;
- [marca concorrente] como cancelar;
- [marca concorrente] terminar sem penalizações;
- [marca concorrente] fidelização;
Para este grupo de anúncios a landing page pode ser informativa a explicar direitos e deveres gerais e depois espetar com um programa sem fidelização na nossa marca…que é o paraíso.
Esta já apliquei com sucesso no passado em ginásios com bons resultados…
Para o 3º grupo de pessoas que estão à procura de apoio podemos ter:
- [Marca concorrente] apoio técnico;
- [Marca concorrente] Telefones;
- [Marca concorrente] suporte técnico;
E depois temos uma página que fala sobre o nosso incrível apoio técnico, ou até mesmo um chatbot que ajude ali a resolver alguns problemas e questões.
Enfim…as hipóteses são infinitas se pensarmos na ideia de juntarmos a marca concorrente com uma ação.
Mais alguns exemplos super rápidos para diferentes sectores:
- Um cliente que está na dúvida sobre características técnicas do produto X apanha com anúncio do produto Y de preço parecido a enaltecer essa característica técnica melhor;
- Um cliente que procura por opções de garantia de produto ou serviço Y…
- Um cliente que procura por recomendações ou reviews do produto…
- Um cliente que procura por descontos em produto Z…
- Um cliente que pesquisa na net por reviews de um curso…e apanha com uma página de recomendações incríveis de outro curso que faz a mesma coisa
Pronto… isto são apenas algumas ideias…as hipóteses são infinitas se pensarmos bem nisso!
Agora para os meus estimados colegas painelistas:
- O que acham da estratégia e tácticas que vos apresentei hoje?
- Acham ético o que estamos a implementar neste cliente cujo nome não refiro para proteger o cliente?
- Já utilizaram estas tácticas?
DIOGO
Após a semana passada, o TikTok tem agora cerca de um ano (9 meses e mais 90 dias) para ser vendido nos EUA ou deverá ser removido das app stores. E trago-vos um artigo da BBC sobre o TikTok na Índia que dá uma ideia sobre os possíveis impactos de uma grande rede social ser subitamente removida de um grande mercado.
Então para contexto, há quatro anos atrás, a Índia era o maior mercado do TikTok com mais de 200 milhões de utilizadores (que são mais que os 170 milhões nos EUA hoje em dia). No entanto, devido a tensões políticas e conflitos na fronteira entre a Índia e a China, o governo indiano baniu o TikTok em junho de 2020 com outras 58 aplicações chinesas como a Shein.
Segundo a BBC, a proibição resultou num vácuo no mercado que foi rapidamente preenchido por novas startups indianas e gigantes estabelecidos como o Instagram e o YouTube.
Especialistas com quem a BBC falou, dizem que algo se perdeu na transição pós-TikTok. O Instagram e o YouTube podem ter captado o tráfego do TikTok, mas não foram capazes de reproduzir a sensação do TikTok indiano. Segundo eles,
“Havia agricultores, pedreiros e pessoas de cidades pequenas a adicionar vídeos no TikTok e isso Não se vê tanto isso no Shorts, do YouTube ou no Reels, do Instagram. O mecanismo de descoberta do TikTok era muito diferente.”
A verdade é que 4 anos mais tarde os algoritmos do shorts do youtube e os reels do instagram hoje são muito melhores, ou seja, caso haja uma transição, essa transição pode ser mais fácil.
:
Enfim, mas voltemos aos EUA, porque nisto o TikTok vai abrir um processo no tribunal para conseguir lutar contra esta lei mas caso não consiga, o TikTok será assim removido das app stores. Sim o Ban será que as app stores não poderão partilhar o TikTok ou atualizações da aplicação no futuro. O que significa que quem já tem a aplicação ficará com ela, só não conseguirá atualizá-la.
Ou seja, não é um ban de IPs ou algo assim.
Entretanto a China, na semana passada também já pediu à Apple a remoção da sua App Store do WhatsApp e do Threads. Mas nisto, o Signal e o Telegram também foram removidos por pedido do governo Chinês.
Mas na altura, com a proibição do TikTok na Índia, a China condenou a Índia por banir o TikTok, mas ainda não houve qualquer retaliação ostensiva.
Questão:
A minha questão para vocês meus amigos é o que acham que vai acontecer nos EUA, o TikTok vai conseguir permanecer sem ser vendido? Será vendido? Qual o impacto que vocês esperam que isto tenha?
TikTok proibido: o que aconteceu com a plataforma na Índia após governo banir app – BBC News Brasil
FRED
A última edição da revista Bloomberg Businessweek traz uma investigação detalhada sobre um dos crimes digitais mais alarmantes da atualidade: o sextortion. A capa destaca a trágica história de Jordan DeMay, um jovem americano que se tornou vítima de uma terrível manipulação online.
Jordan DeMay recebeu uma mensagem aparentemente inofensiva de uma certa Dani Robertts via Instagram. O que começou como uma conversa casual rapidamente desviou para um território perigosamente íntimo. Dani, uma identidade falsa, revelou-se um predador cibernético escondido atrás de um perfil enganador, conquistando rapidamente a confiança de Jordan.
Para quem não está familiarizado, Sextortion é uma forma de chantagem digital onde os criminosos utilizam fotos, vídeos ou informações íntimas—reais ou fabricadas—para coagir a vítima a entregar:
* Mais conteúdo sexual explícito.
* Favores sexuais.
* Dinheiro.
Os criminosos ameaçam divulgar o material íntimo para familiares, amigos ou colegas de trabalho da vítima, caso suas exigências não sejam atendidas.
O Crime:
No caso de Jordan, o perfil fraudulento de Dani ameaçou divulgar fotos íntimas dele para todos os seus contactos, exigindo dinheiro em troca de silêncio. A pressão intensa e o medo de um escândalo social empurraram Jordan para uma decisão trágica, culminando no seu suicídio. Este rápido desenrolar dos eventos evidencia a escalada deste tipo de crime no ambiente digital.
O Contexto Maior é que o triste destino de Jordan não é um caso isolado.
Representa uma tendência crescente.
O site da Polícia Judiciária tem informação relativo a aumentos do crime, o site português internetsegura.pt tem recomendações práticas educativas.
O meu alerta é que há aumento exponencial de relatos estatisticamente reportados por várias organizações, a mais recente foi a National Center for Missing & Exploited Children, uma vez que o sextortion aumenta ou 100% em 1 ano tem visado principalmente jovens com idades entre os 14 e 18 anos, explorando a vergonha e o medo para conseguir extorsão financeira.
Soluções: O The Guardian tem uma notícia interessante em que os professores no Reino Unido estão a ser solicitados a ajudar a identificar sinais de que os seus alunos estão a tornar-se vítimas de sextorsão, sendo os rapazes adolescentes considerados um dos grupos mais vulneráveis. A Agência Nacional do Crime emitiu novas orientações, afirmando que grupos criminosos – muitas vezes baseados no estrangeiro – estão a utilizar imagens reais e falsas para chantagear as suas vítimas;
Este incidente sublinha a urgência de uma ação decisiva e reflexão sobre a segurança online e a proteção da privacidade. Levanta-se a questão sobre a eficácia das medidas de segurança atuais implementadas pelas plataformas de redes sociais e o papel das autoridades na prevenção deste tipo de crime.
Pergunta 1: Como é que a evolução da inteligência artificial pode impactar a prevalência de crimes como o sextortion e que medidas podem ser tomadas para prevenir que a tecnologia seja usada para ampliar as atividades criminosas??
Pergunta 2: Fala-se muito do equilíbrio entre a liberdade na internet com a necessidade de segurança e proteção, e pergunta até que ponto as plataformas de redes sociais são responsáveis por prevenir crimes como o sextortion?
Sobre o Podcast Marketing por Idiotas
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O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.
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