119 - Entorno e Arquitetura: tirando partido da orientação
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A orientação do edifício (e de suas fachadas, respectivamente) em relação ao norte e ao sul podem ser fundamentais na hora de definir o partido arquitetônico adotado. Como projetar considerando a orientação? No hemisfério sul, a fachada norte é a que receberá mais sol durante o ano (no hemisfério norte essa lógica se inverte). Logo, se você pretende evitar o sol, opta-se por evitar ou proteger essa orientação. Se a ideia é aproveitar esse sol (como acontece em uma cidade mais fria, por exemplo), pode-se expor esta orientação ao norte. Além disso, a orientação também ajuda a definir os tipos de aberturas e suas respectivas proteções solares. Fachadas ao leste ou ao oeste, por exemplo, podem necessitar de brises verticais para proteção. Exemplos Em uma cidade fria no hemisfério sul, pode-se criar uma fachada mais extensa voltada para o norte, aproveitando a insolação. Desta forma, durante o inverno, os espaços ali localizados vão receber radiação direta. Em cidades quentes, pode-se valorizar a fachada sul, evitando exposição excessiva ao norte, leste e, principalmente, o oeste. O palácio capanema, no Rio, possui as fachadas mais extensas expostas para noroeste e sudeste. A noroeste conta com proteção de brises horizontais enquanto que a sudeste está totalmente desimpedida, visto que a cidade é bastante quente.
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