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#93: Indigenista vê Yanomami como exemplo de sociedade
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No Programa Ambiente é o Meio desta semana, o professor José Marcelino de Rezende Pinto conversa com a escritora, educadora e indigenista Loretta Emiri, que fala de sua história com os povos yanomamis em Roraima. Loretta conta que seu interesse por realidades, sociedades e lugares diferentes começou muito cedo, quando era ainda estudante na Itália. Mas foi durante um evento em 1975 que ela conheceu um projeto com os povos yanomamis e decidiu seu futuro pelo Brasil.
Diz que chegou a Roraima em novembro de 1977 e logo se encantou pela sociedade, cultura e valores dos povos indígenas. Afirma que cada grupo de yanomami é como uma grande família extensa; não há um líder, mas os mais velhos são reverenciados e “as crianças são sagradas”. Diz que não há categorias sociais e todos têm os mesmos objetivos. O xamã, cita como exemplo, não é pago para cuidar de seu povo e tem que também pescar e preparar a roça para sustentar sua família.
Loretta se dedicou à alfabetização de adultos indígenas na própria língua yanomami e, como desdobramento de seu trabalho, produziu diversas publicações, entre elas a sistematização de uma gramática, uma cartilha e um dicionário da língua yanomami.
Ao falar da situação atual desses povos, Loretta adianta que a situação em que vivem ainda é muito delicada. Que os núcleos de garimpo ainda resistem, ameaçam a vida dos povos originários e são piores que os da década de 1980, já que o garimpo está associado ao crime organizado. Para a indigenista, a Funai deveria criar mais postos de fiscalização nas terras locais.
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No Programa Ambiente é o Meio desta semana, o professor José Marcelino de Rezende Pinto conversa com a escritora, educadora e indigenista Loretta Emiri, que fala de sua história com os povos yanomamis em Roraima. Loretta conta que seu interesse por realidades, sociedades e lugares diferentes começou muito cedo, quando era ainda estudante na Itália. Mas foi durante um evento em 1975 que ela conheceu um projeto com os povos yanomamis e decidiu seu futuro pelo Brasil.
Diz que chegou a Roraima em novembro de 1977 e logo se encantou pela sociedade, cultura e valores dos povos indígenas. Afirma que cada grupo de yanomami é como uma grande família extensa; não há um líder, mas os mais velhos são reverenciados e “as crianças são sagradas”. Diz que não há categorias sociais e todos têm os mesmos objetivos. O xamã, cita como exemplo, não é pago para cuidar de seu povo e tem que também pescar e preparar a roça para sustentar sua família.
Loretta se dedicou à alfabetização de adultos indígenas na própria língua yanomami e, como desdobramento de seu trabalho, produziu diversas publicações, entre elas a sistematização de uma gramática, uma cartilha e um dicionário da língua yanomami.
Ao falar da situação atual desses povos, Loretta adianta que a situação em que vivem ainda é muito delicada. Que os núcleos de garimpo ainda resistem, ameaçam a vida dos povos originários e são piores que os da década de 1980, já que o garimpo está associado ao crime organizado. Para a indigenista, a Funai deveria criar mais postos de fiscalização nas terras locais.
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