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Pioneira do brigadeiro na Venezuela, brasileira vira a rainha do “brigatone”

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Vivendo em Caracas desde a década de 90, a doceira carioca Mônica Gentil esperava vender apenas trinta “brigatones” neste Natal, mas sua invenção fez um sucesso inesperado entre a clientela venezuelana. Resultado: a brasileira recebeu mais de 80 encomendas da sua invenção: uma mistura de panetone com o tradicional brigadeiro.

Elianah Jorge, correspondente da RFI em Caracas

“As pessoas aqui gostam de panetone, então por que não fazer um recheado com brigadeiro?”, contou Monica à RFI Brasil. “Quando você corta o panetone tem aquele creme dentro, com um toque brasileiro. As pessoas adoraram. Foi bacana e estou super agradecida com a resposta do venezuelano ao produto”, disse.

A história dela com a Venezuela começou nos Estados Unidos, onde foi estudar na década de 1990. Foi lá que conheceu o namorado venezuelano, que também estudava no país, e decidiram se casar. Em seguida, os dois voltaram para Caracas.

Mônica se tornou confeiteira há 14 anos. Ela queria dedicar mais tempo à família, mas sem deixar de trabalhar. O sucesso com os quitutes feitos para as festas familiares mostrou que o hobby podia virar profissão.

“Todo mundo pedia e perguntava: por que você não faz isso para vender? Passei um tempo no Brasil, fiz uns cursos, me especializei e trouxe pra cá o brigadeiro em formato de festa, um pouco mais sofisticado, elaborado. O sucesso foi total”, conta.

Brasileira foi pioneira na venda do brigadeiro na Venezuela

Mônica é uma pioneira. Foi ela quem apresentou ao mercado venezuelano, há mais de uma década, o tradicional brigadeiro, antes desconhecido no país. “Ao oferecer o meu produto nas mesas de doces das festas, percebi que ninguém oferecia o brigadeiro. Então foi realmente um sucesso”.

No caso da carioca, a clientela foi conquistada, literalmente, no boca a boca. Foi assim que ela chegou a preparar mais de oito mil docinhos para uma única festa. Para quem começou sem maiores pretensões, ter uma extensa agenda de clientes foi uma doce consequência.

A inovação é a chave do negócio. “O venezuelano adora novidade e está sempre buscando ser diferente do outro. Daí a importância de eu manter o menu sempre atualizado, trazendo sempre coisas novas dentro das possibilidades que tenho em obter os ingredientes, ou trazendo de fora. A cada dois, três meses tenho sabores novos (para os doces)”.

Com o fim da escassez, grande parte dos ingredientes usados no preparo das delícias são obtidos na Venezuela. Isso aconteceu a partir da flexibilização aplicada, no final de 2019, pelo governo de Nicolás Maduro nas políticas de comércio internacional.

Mas nem sempre foi assim. Na época da escassez, período entre entre 2013 e 2018, e caracterizado pelas longas filas nas lojas, com prateleiras vazias, ela recorreu à criatividade.

Além de “trabalhar com o que ainda existia”, Mônica teve sorte de ter poucos produtos estocados, o que lhe garantiu alguns meses de flexibilidade. Mesmo assim precisou enxugar o menu e dar um jeitinho. “Para atender esses poucos pedidos até leite condensado aqui a gente aprendeu a fazer”.

O tempo passa e a fiel clientela continua fazendo encomendas. Mônica acompanha, desta forma, o crescimento das famílias. “Eu fiz o casamento, depois o batizado dos filhos do casal, em seguida a primeira comunhão. Isso pra mim é super prazeroso”, explica ela sobre a expansão de seu negócio a longo prazo.

Crescimento constante

Com a epidemia a quarentena significou uma pausa nos trabalhos da carioca, mas não um freio. Mônica usou o período para aprender ainda mais e divulgar seu trabalho através das redes sociais.

“No início da pandemia, quando a gente não podia sair, decidi que era tempo de investir mais em mim, no meu trabalho. Estou sempre estudando e achei que devia investir mais nas redes sociais. Deixei de atualizar minha página na internet e fazer publicidade em revistas e troquei tudo pelo Instagram”, diz.

O resultado do curso veio através da chuva de pedidos de “brigatones”, docinhos e bolos para as festas de fim de ano, além do crescimento de cerca de 40% em seguidores reais.

Ficar ou voltar

Ficar ou ir embora do país é um tema que sempre vem à mente de Mônica e de sua família. Apesar da complexidade que é viver em um país que enfrenta pelo terceiro ano consecutivo uma hiperinflação, a brasileira reconhece que se tornar referência no mundo dos doces, na Venezuela, é uma trajetória que ajudou a levar ao paladar venezuelano o gostinho do Brasil. “Foi um começo difícil, em que eu fiz de tudo para oferecer o melhor produto. O resultado está aí: o brigadeiro hoje é super conhecido e o venezuelano ama o brigadeiro”.

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Elianah Jorge, correspondente da RFI em Caracas

“As pessoas aqui gostam de panetone, então por que não fazer um recheado com brigadeiro?”, contou Monica à RFI Brasil. “Quando você corta o panetone tem aquele creme dentro, com um toque brasileiro. As pessoas adoraram. Foi bacana e estou super agradecida com a resposta do venezuelano ao produto”, disse.

A história dela com a Venezuela começou nos Estados Unidos, onde foi estudar na década de 1990. Foi lá que conheceu o namorado venezuelano, que também estudava no país, e decidiram se casar. Em seguida, os dois voltaram para Caracas.

Mônica se tornou confeiteira há 14 anos. Ela queria dedicar mais tempo à família, mas sem deixar de trabalhar. O sucesso com os quitutes feitos para as festas familiares mostrou que o hobby podia virar profissão.

“Todo mundo pedia e perguntava: por que você não faz isso para vender? Passei um tempo no Brasil, fiz uns cursos, me especializei e trouxe pra cá o brigadeiro em formato de festa, um pouco mais sofisticado, elaborado. O sucesso foi total”, conta.

Brasileira foi pioneira na venda do brigadeiro na Venezuela

Mônica é uma pioneira. Foi ela quem apresentou ao mercado venezuelano, há mais de uma década, o tradicional brigadeiro, antes desconhecido no país. “Ao oferecer o meu produto nas mesas de doces das festas, percebi que ninguém oferecia o brigadeiro. Então foi realmente um sucesso”.

No caso da carioca, a clientela foi conquistada, literalmente, no boca a boca. Foi assim que ela chegou a preparar mais de oito mil docinhos para uma única festa. Para quem começou sem maiores pretensões, ter uma extensa agenda de clientes foi uma doce consequência.

A inovação é a chave do negócio. “O venezuelano adora novidade e está sempre buscando ser diferente do outro. Daí a importância de eu manter o menu sempre atualizado, trazendo sempre coisas novas dentro das possibilidades que tenho em obter os ingredientes, ou trazendo de fora. A cada dois, três meses tenho sabores novos (para os doces)”.

Com o fim da escassez, grande parte dos ingredientes usados no preparo das delícias são obtidos na Venezuela. Isso aconteceu a partir da flexibilização aplicada, no final de 2019, pelo governo de Nicolás Maduro nas políticas de comércio internacional.

Mas nem sempre foi assim. Na época da escassez, período entre entre 2013 e 2018, e caracterizado pelas longas filas nas lojas, com prateleiras vazias, ela recorreu à criatividade.

Além de “trabalhar com o que ainda existia”, Mônica teve sorte de ter poucos produtos estocados, o que lhe garantiu alguns meses de flexibilidade. Mesmo assim precisou enxugar o menu e dar um jeitinho. “Para atender esses poucos pedidos até leite condensado aqui a gente aprendeu a fazer”.

O tempo passa e a fiel clientela continua fazendo encomendas. Mônica acompanha, desta forma, o crescimento das famílias. “Eu fiz o casamento, depois o batizado dos filhos do casal, em seguida a primeira comunhão. Isso pra mim é super prazeroso”, explica ela sobre a expansão de seu negócio a longo prazo.

Crescimento constante

Com a epidemia a quarentena significou uma pausa nos trabalhos da carioca, mas não um freio. Mônica usou o período para aprender ainda mais e divulgar seu trabalho através das redes sociais.

“No início da pandemia, quando a gente não podia sair, decidi que era tempo de investir mais em mim, no meu trabalho. Estou sempre estudando e achei que devia investir mais nas redes sociais. Deixei de atualizar minha página na internet e fazer publicidade em revistas e troquei tudo pelo Instagram”, diz.

O resultado do curso veio através da chuva de pedidos de “brigatones”, docinhos e bolos para as festas de fim de ano, além do crescimento de cerca de 40% em seguidores reais.

Ficar ou voltar

Ficar ou ir embora do país é um tema que sempre vem à mente de Mônica e de sua família. Apesar da complexidade que é viver em um país que enfrenta pelo terceiro ano consecutivo uma hiperinflação, a brasileira reconhece que se tornar referência no mundo dos doces, na Venezuela, é uma trajetória que ajudou a levar ao paladar venezuelano o gostinho do Brasil. “Foi um começo difícil, em que eu fiz de tudo para oferecer o melhor produto. O resultado está aí: o brigadeiro hoje é super conhecido e o venezuelano ama o brigadeiro”.

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